Travessia Marins – Itaguaré Dia 01

Dia 5 de Setembro de 2010 São Paulo

14:00hs –  Estou de saída para Guaratinguetá, pois o ônibus para Piquete sairá somente as 18;00hs;

17:00hs – Chegada em Guará;

18:00hs  – Saída para Piquete;

19:30hs – Chegada em Piquete. Me hospedo no Hotel Brasil;

Dia 6 de setembro

6:00hs – Saio do hotel para comprar mantimentos para a travessia, previsão de três dias, mais não posso levar muito peso;

7:30hs – Pego uma Van que me leva até o município de Marins;

9:20hs – Chego em Marins e inicio a caminha subindo uma estrada de 5km até o Acampamento Base dos Marins; Nivel  forte, pois  a maior parte é de subida;

11:15hs – Chegada ao Acampamento Base dos Marins. Aréa que pertence ao guia Milton. Após algumas informações, e desenhar um pequeno mapa, me dirijo até o Morro do Careca de onde se inicia a trilha até o Pico dos Marins;

12:00hs – Chego ao Morro do Careca e encontro algumas pessoas que estavam descendo do pico, o João e o Roberto de Itajubá, MG;

12:10hs – Saindo do Morro , sigo conforme o mapa desenhado,  por uma estrada de terra, e ,300m a frente, entro em uma trilha a direita  que sai em uma clareira. Desço por uma canaleta de um pequeno córrego.             A vegetação é fechada, e percebo que estou na trilha errada;

12:30hs – Volto ao morro e refaço o caminho.  Entro na primeira trilha a direita e encontro uma placa indicando o caminho até o Pico.Porém, Muita atenção! Se você subir pela esquerda, passará por um trecho de mata e depois por um trecho com grande erosão e com muita subida.

O melhor caminho é o da direita que vai por sobre as pedras;

17:30hs – Após 5:00hs de subida, chego ao platô, onde monto acampamento para primeira noite. A paisagem é magnifica, estou á 2.077m.

17:45hs – Avisto um casal que estava subindo e faço sinal para  virem até o acampamento. Conversamos um pouco e como estava sozinho, não confiaram e resolveram acampar mais a frente;

18:00hs – Procuro preparar algo para comer, mais a espiriteira  (custou R$ 2,00 ), não acende. O jeito é comer umas salsichas, mesmo fria, já que não haverá sopa;

>>>>> Continua…

Travessia Marins – Itaguaré Dia 02

Dia 7 de setembro

2:00hs – Algo pula ao lado da barraca. Assustado, preferi ficar dentro da barraca, pois  achei mais seguro;

6:00hs – A noite foi gelada, choveu e ventou forte . A neblina lá fora está muito densa e não consigo ver nada, melhor esperar um pouco para fazer o ataque até o Pico;

7:00hs – A neblina dá uma trégua e inicio a subida. Encontro o casal e ajudo a levantar acampamento. Eles estavam meio perdidos porque não sabiam por qual trilha seguir, e como era a primeira trilha dos dois, tomei a frente e guiei-os até o topo.

8:00hs – Chegamos ao topo ,2.421m. O vento bate forte em nossos corpos, o frio é intenso, mais a sensação de êxtase é grande. Monto a barraca para nos abrigarmos e como eles tinham Álcool, preparo algo para comermos; Agora é esperar a neblina baixar novamente;

Pico Dos marins

9:30hs – Começamos a descida. O tempo esta fechado , mais dá para avistar o Itaguaré

,  o Marizinho e a Pedra Redonda. Como o trecho até o Itaguaré é de mata fechada e tenho pouca informação do percurso, e pouca água, opto por voltar com o casal e fazer o restante da travessia pelo outro lado, saindo da cidade de Cruzeiro.

17:30hs –Chegamos ao acampamento base. Comemoramos nossa chegada de forma harmoniosa. O Gabriel e a Solange desfrutam uma cervejinha e eu, uma suculenta feijoada;

18:00hs – O casal me dá uma carona até Piquete.

Fico logo na rodoviária e compro passagem para cruzeiro. Me despeço do casal e trocamos Imail , para mantermos contato;

19:30hs – Chego na cidade de Cruzeiro. Como a cidade é grande, há várias opções de hospedagem. Fico no Hotel Globo, na rua principal. A diária é um pouco cara, R$ 35,00, mais têm banheiro, TV e café da manhã.

>>>>> Continua….

Travessia Marins – Itaguaré Dia 3

Dia 8/9/10

8:00 – Saio  em busca de informações de como chegar ao Pico do Itaguaré .  Me dirijo até a biblioteca e após breve consulta, consigo o nome de uma vila próxima, com o nome de Batedor. Como tinha intenção de na volta conhecer a cidade, vou até a Secretaria de Desenvolvimento e Turismo, porém eles não possuiam nenhum material que falasse sobre a história e os atrativos turísticos da cidade. Vou até uma agência de turismo e a resposta é a mesma, o jeito é procurar em bancas de revista, onde comprei um folder e um mapa com dicas de atrativos da região.

10:30 -Estou na rodoviária, e creio que vou chegar tarde ao Batedor, pois o ônibus sairá apenas as 12:30;

13:30 – Cheguei . O ônibus é circular e vai até um centro de dependentes químicos, que ocupam o tempo com trabalho e oração, no intuito de formar novos cidadãos.

14:00 – Um dos moradores me guia até um riacho que fica na trilha ao lado de uma escola. Sigo e após cruzar o riacho, entro a direita na primeira bifurcação, pois fui informado de me manter sempre a direita.

17:30 – Após árdua caminhada por uma trilha estreita e com muitas pedras, e de ter passado por áreas alagadas e cruzes pelo caminho, me encontro em um cruzamento de trilas onde têm umas placas indicando -Travessia Itaguaré-Marins a esquerda, e Acampamento Base a direita.

Como fui orientado, segui pela direita.Cruzei um encontro de rios e sai no Acampamento Base.

Em frente passa uma estrada, onde há uma placa indicando Acampamento e Pousada Maeda-20 Minutos.

Como tinha pouca informação de qual caminho seguir e ainda um pouco de luz do Sol, desço em direção a pousada.

Ando 30 minutos e nada, pelo jeito os 20 minutos são de carro.

Passa um carro e o motorista me informa que eu ainda estou longe, e que seria melhor voltar até o Acampamento.

19:00 – Não acredite no que diz a placa, pois, mesmo de carro, a distância é longa, 8 km até a Vila Capelinha dos Maríns , e depois mais 3km até a pousada.

Como cheguei tarde e ainda estava distante da pousada, paro no Sitio da Dona Maria e peço para montar minha barraca.

Porém, a senhora me pede para falar primeiro com seu marido que havia ido até o pesqueiro. Fui até este pesqueiro e lá encontrei o senhor Amauri, que é guia local e proprietário de uma agência de Turismo receptivo que fica em Marmelópolis chamada de A .R. Ramos.

Passei a noite na casa dele, uma antiga parada de tropeiros.

Como já me encontrava demasiadamente cansado, optei por passar uns dias na vila e aproveitar para apreciar a paisagem.

 

>>> continua….

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